l

Ut wisi enim ad minim veniam, quis laore nostrud exerci tation ulm hedi corper turet suscipit lobortis nisl ut

Recent Posts

    Sorry, no posts matched your criteria.

Image Alt

Glaucoma

Glaucoma

O que é Glaucoma?

O Glaucoma é considerado uma doença degenerativa e progressiva do nervo óptico, sendo considerada a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Quando apresenta sintomas (perda de campo de visão), a doença já está avançada. O aumento da pressão intraocular (PIO) costuma estar associado à doença, porém existem glaucomas onde a pio está normal. Nessa doença, ocorre a morte de células ganglionares e das fibras nervosas da retina, causando perda visual. Para o seu diagnóstico, o oftalmologista, utiliza em conjunto, a avaliação clínica e os exames de tonometria, campimetria computadorizada, retinografia, estereofoto de papila, oct, paquimetria e gonioscopia. A doença também pode alterar células do endotélio corneano, logo a microscopia especular também pode ser indicada.

O olho humano não é oco, é preenchido pelo humor vítreo, na porção posterior, e pelo humor aquoso, na anterior. Na câmara anterior, o trabeculado é responsável pela produção de humor aquoso e sua drenagem é realizada pelo ângulo irido-corneano, funcionando como se fosse um “ralinho”. O desbalanço entre a produção e a drenagem desse líquido, pode ocasionar o aumento da pressão intraocular, levando ao Glaucoma.

Existem alguns tipos diferentes de glaucoma:

Glaucoma Primário de ângulo aberto: mesmo apresentando um bom ângulo irido-corneano para a drenagem do humor aquoso na câmara anterior, a pressão intraocular é aumentada;

Glaucoma Primário de ângulo fechado: o ângulo irido-corneano apresenta-se estreito, necessitando-se de intervenção rapidamente para que o paciente não apresente um quadro de aumento súbito da pressão intraocular;

Glaucoma Secundário: tem várias causas, logo o oftalmologista deve identificar a etiologia para escolha do melhor tipo de tratamento;

Glaucoma Congênito: apresenta-se desde o nascimento e está relacionado com a má formação das estruturas de drenagem do humor aquoso. Seus sintomas são aumento do tamanho ocular (buftalmia), córnea com aspecto azulado e sensibilidade excessiva à luz. Nesse tipo de glaucoma, a intervenção cirúrgica deve ser rápida, para evitar prognósticos desfavoráveis à criança.

Quais são as causas da doença?

O desbalanço entre a produção e a drenagem do humor aquoso, que preenche a câmara anterior, pode ocasionar o aumento da pressão intraocular, levando ao Glaucoma.

Outras causas podem levar à doença também, como diabetes, hipertensão; presença de alta miopia e hipermetropia; uso prolongado de anticoncepcionais e corticoides, traumas, catarata avançada e uveíte.

Vale ressaltar que o histórico familiar é um importante fator de risco. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 6% das pessoas que sofrem de glaucoma já tiveram algum caso da doença na família.

Quais são os tratamentos da doença?

O Glaucoma pode ser controlado (não há cura para a doença) através de colírios que diminuem a pressão intraocular e, nos casos de glaucoma de ângulo fechado, através da Iridotomia, realizada no Yag Laser para aumentar a drenagem do humor aquoso na câmara anterior ocular e diminuir a pio. Quando esses tratamentos já foram realizados e não houve controle da doença, existem outras opções cirúrgicas como a Trabeculectomia (TREC), Implante de válvula de drenagem (tubo) e cirurgias ciclodestrutivas (Trabeculoplastia).