Glaucoma: conheça uma das doenças que mais causam cegueira no mundo
O glaucoma causa lesões no nervo óptico e faz com que a visão do paciente fique comprometida, podendo levar à cegueira e um dos fatores relacionados com o aparecimento da doença é o aumento da pressão intraocular.
Trata-se de uma doença crônica, portanto, sem cura. Inicialmente assintomática, essa condição se desenvolve lentamente e de maneira silenciosa e progressiva. É possível que muitas pessoas convivam com esse problema por anos sem, ao menos, ter ciência.
Veja a seguir como o glaucoma é diagnosticado, quais são os fatores de risco, seus principais sintomas e como ele pode ser controlado.
Sintomas
Ao longo de seu desenvolvimento, lento e gradual, o glaucoma pode apresentar alguns sintomas como:
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Afunilamento do campo de visão;
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Visão turva;
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Dilatação da pupila (midríase);
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Dificuldades para ver no escuro;
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Fortes dores de cabeça;
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Náuseas e vômitos;
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Dores intensas na parte interna do olho;
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Olhos vermelhos;
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Lacrimejamento;
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Sensibilidade excessiva à luz;
Fatores de risco do glaucoma
Entre os fatores de risco para o desenvolvimento desta enfermidade estão:
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Aumento da pressão intraocular;
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Alterações no nervo ótico;
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Histórico familiar;
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Uso frequente de colírios feitos à base de corticoides.
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Idade acima de 35/40 anos.
Tipos de glaucoma
A doença é dividida em três tipos, cada um com suas características e causas distintas, conforme segue:
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Ângulo aberto;
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Ângulo fechado;
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Secundário;
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Congênito.
Confira a seguir as particularidades de cada um dos tipos de glaucoma.
Glaucoma de ângulo aberto
É o tipo mais comum de glaucoma e caracteriza-se pela obstrução dos canais de drenagem do olho. Por ser uma doença inicialmente assintomática, crônica e progressiva, deve ser diagnosticada o mais cedo possível, a fim de evitar que a cegueira seja irreversível.
Glaucoma de ângulo fechado
Apesar de ser menos comum, o glaucoma de ângulo fechado deve ser tratado rapidamente e também pode causar perda de visão, pois o fechamento do ângulo aumenta a pressão intraocular.
Glaucoma secundário
O glaucoma secundário pode ser hereditário ou causado pelo uso de certos medicamentos, que podem favorecer o aumento da pressão intraocular. Doenças como diabetes ou cirurgias oculares malsucedidas também podem ser responsáveis pelo quadro.
Glaucoma congênito
É o tipo de glaucoma mais raro e acomete crianças e recém-nascidos. Nele, o aumento da pressão intraocular acontece ainda no desenvolvimento do feto e é de extrema importância que o problema seja identificado o quanto antes, por isso é imprescindível que seja realizado, ainda na maternidade, o “teste do olhinho”.
Em casos de suspeita de glaucoma é essencial avaliar a estrutura dos olhos. Para isso, exames como tomografia de coerência óptica e retinografia costumam ser solicitados pelos oftalmologistas. Além disso, alguns outros exames podem auxiliar no diagnóstico do glaucoma, alguns deles são:
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Oftalmoscopia;
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Tonometria;
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Paquimetria;
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Perimetria;
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Gonioscopia.
Como tratar o glaucoma
Como já dito anteriormente, o glaucoma não tem cura. Porém, o tratamento adequado é capaz de controlar sua evolução.
Muitos casos desta doença estão diretamente relacionados a outras condições de saúde, como diabetes, por exemplo. Nesses casos, é necessário que seja feito um tratamento específico contra a doença que desencadeou o distúrbio ocular.
O uso de colírios pode ser indicado pelo oftalmologista como tratamento contínuo, e a doença pode também ser controlada por meio de cirurgia e aplicações de laser. O procedimento cirúrgico é considerado como última opção.
Fique atento aos sintomas e procure ajuda especializada para cuidar da sua saúde ocular. Entre em contato com a Clínica de Oftalmologia Dr. Roberto Pereira Lima.
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