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Saiba mais sobre a Esclerite! Uma doença que atinge a parte branca dos seus olhos

Saiba mais sobre a Esclerite! Uma doença que atinge a parte branca dos seus olhos

Saiba mais sobre a Esclerite! Uma doença que atinge a parte branca dos seus olhos

Você já teve vermelhidão na parte branca do olho, dores ao movimentar os olhos ou, até mesmo, diminuição na capacidade visual e não sabia o que estava acontecendo? Poderia ser esclerite, a doença que acomete a parte branca do olho.

Muitas dúvidas surgem quando a condição aparece nos pacientes por conta do desconhecimento das causas, sintomas e tratamentos da esclerite. Mas, se você quer saber mais, continue a leitura deste artigo.

O que é esclera?

Para entendermos sobre o que é esclerite, antes devemos compreender o que é a  esclera, parte branca do olho, formada por um tecido fibroso, com colágeno, e recoberta por uma membrana fina e transparente, a conjuntiva, camada densa e opaca, que tem a função de proteger o olho e ajudar a manter a forma, o tônus e o volume ocular. A esclera é formada por três camadas, a episclera, o estroma e a lâmina fosca. 

Os seis músculos que controlam os movimentos do olho estão ligados à esclera, são eles:

  • Reto medial;
  • Reto lateral;
  • Reto superior;
  • Reto inferior;
  • Oblíquo superior;
  • Oblíquo inferior.

O que é esclerite?

A esclerite é a inflamação de todas as camadas da esclera e é considerada uma doença grave e progressiva, podendo resultar em complicações oculares. 

A região acometida pela inflamação escleral pode ser localizada ou generalizada (difusa), podendo formar nódulos que, se não tratados adequadamente, podem evoluir para necrose do tecido. Há riscos de evoluir também para descolamento de retina, catarata, uveíte, aumento da pressão intraocular, edema de disco óptico, alterações corneanas, pregas na coroide e perda da visão.

A episclerite, comumente confundida com a esclerite, é a inflamação apenas da porção superficial da esclera (a episclera), tornando essa doença menos grave que a esclerite.

Principais sintomas da esclerite

A principal característica da esclerite é a vermelhidão e a dor ao movimentar os olhos. A dor ocular é tão intensa que pode causar dores de cabeça, atrapalhar o sono e, até mesmo, seu apetite.

Mas esta condição pode apresentar outros sintomas, como:

  • Edema no olho;
  • Tons de amarelo no olho;
  • Surgimento de nódulos oculares;
  • Diminuição da visão;
  • Lacrimejamento e Fotofobia.

Em alguns casos, a esclerite pode afetar a parte de trás do olho (esclerite posterior),   condição mais difícil de realizar o diagnóstico e, consequentemente, tratamento e prevenção. Nos casos de esclerite necrosante, o prognóstico costuma ser pior, com possibilidade de cegueira.

Entenda como é feito o diagnóstico da esclerite

É comum que, para fechar o diagnóstico da doença, o oftalmologista especializado realize a avaliação clínica em consultório e solicite  alguns exames oftalmológicos: acuidade visual, motilidade extrínseca ocular, biomicroscopia à lâmpada de fenda, mapeamento de retina sob midríase (dilatação pupilar) e teste da fenilefrina a 10% (para diferenciação entre esclerite e episclerite), ultrassonografia ocular e angiofluoresceinografia.

O que pode causar esclerite?

As causas da esclerite podem ser diversas, ocasionalmente podem surgir após cirurgias oculares, acidentes, doenças sistêmicas ou presença de corpos estranhos no olho.

A esclerite pode comprometer os dois olhos ou apenas um e é mais frequente em mulheres jovens, como resultado das complicações de algumas doenças sistêmicas reumatológicas, com maior prevalências em mulheres, como artrite reumatoide, lúpus e granulomatose de Wegener. Outras patologias também podem estar associadas com a esclerite, como gota, policondrite recidivante, artrite reativa, poliarterite nodosa, espondilite anquilosante, e síndrome de Churg-Strauss. Alguns casos de esclerite podem ser causados por infecção, como hanseníase, sífilis e tuberculose.

Como é o tratamento para esclerite

Destacamos a importância de nunca se automedicar e de passar por consultas regulares com um oftalmologista da sua confiança.

O tratamento varia de acordo com a causa da esclerite. Por isso, após o diagnóstico, o oftalmologista poderá indicar o uso de antibióticos ou, até mesmo, de  imunossupressores.

O médico pode recomendar cirurgia quando há risco de complicações como catarata e glaucoma.

É fundamental que o paciente trate e controle outras doenças de base que podem ter causado a inflamação escleral, a fim de beneficiar a cicatrização do olho e evitar o reaparecimento do problema.

Conclusão

A Esclerite é uma doença severa, que necessita de acompanhamento médico especializado para evitar possíveis complicações. Seus principais sintomas são dor intensa, lacrimejamento, vermelhidão e fotofobia e as causas são variadas, geralmente associadas a doenças reumatológicas e sistêmicas.

Uma dúvida muito frequente é se a esclerite tem cura, e a resposta é sim! Mas vale a pena enfatizar que procurar o médico oftalmologista para realizar um diagnóstico precoce e iniciar o tratamento nas fases iniciais da doença são fatores determinantes para a cura.

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Fique atento aos sintomas e procure ajuda especializada para cuidar da sua saúde ocular. Entre em contato com a Clínica de Oftalmologia Dr. Roberto Pereira Lima.