A Síndrome do Olho Seco pode prejudicar sua qualidade de vida!
A Síndrome do Olho Seco possui, como principal característica, uma disfunção nas glândulas que produzem as lágrimas.
É normal que a gente sinta, em alguns momentos, uma sensação de areia nos olhos, como se algo estivesse incomodando e as lágrimas não fossem suficientes para solucionar o problema.
Mas, se essa situação se tornar rotineira, é preciso buscar ajuda de um médico oftalmologista e redobrar a atenção e os cuidados com a saúde dos seus olhos.
O que é a Síndrome do Olho Seco?
Essa condição é crônica e faz com que pacientes acometidos pela doença sofram com uma disfunção na produção de lágrimas, deixando o olho fique mais seco do que o normal.
A sensação que se tem é de que os olhos têm areia dentro.
Lágrimas: um lubrificante natural para os olhos
As lágrimas desempenham um papel importantíssimo no nosso organismo: são elas as principais responsáveis por manter nossos olhos saudáveis e protegê-los de corpos estranhos.
Quer saber de uma curiosidade? A lágrima é composta de 3 camadas, a externa, a intermediária e a interna.
A camada externa é composta de lipídeos que impedem a evaporação das camadas abaixo dela, é responsável por manter a lágrima aderida ao globo ocular e evita que as lágrimas escorram dos olhos.
A camada intermediária é composta de água, sais minerais e proteínas. O gosto salgado que sentimos ao provar a lágrima se dá por conta desses sais. Essa camada ajuda a manter a superfície da córnea bem lisa para não deformar a visão e é responsável pela sensação de lubrificação dos olhos.
Já a camada mais interna, ou camada de mucina, é composta de glicoproteínas, responsáveis pela aderência e distribuição uniforme da lágrima pelo globo ocular.
Na lágrima também pode ser encontrada a lisozima, enzima com ação antimicrobiana que auxilia contra infecções decorrentes de fungos e bactérias.
As lágrimas são produzidas pelas Glândulas Lacrimais (parte aquosa da lágrima), pelas Glândulas de Meibomius, Glândulas de Moll e Zeis (parte lipídica da lágrima) e pelas células caliciformes da conjuntiva (camada de mucina da lágrima).
Principais causas do Olho Seco
Alguns fatores podem influenciar no surgimento da doença, são eles:
- Condições do ar: exposição a locais muito secos, ao ar-condicionado ou a ambientes que estejam com muito vento;
- Uso de lentes de contato;
- Alterações hormonais: causadas pelo uso de anticoncepcionais, pela menopausa ou pela gravidez, por exemplo;
- Algumas doenças crônicas: diabetes, artrite reumatoide e doença de Parkinson são alguns exemplos;
- Exposição excessiva às telas;
- Uso de determinados remédios: alguns medicamentos podem ter como efeito colateral a diminuição da produção de lágrimas.
Aprenda a identificar a doença
Os sinais e sintomas da doença surgem quando ocorre a diminuição na produção de lágrimas. Isso acontece, geralmente, ao final do dia e faz com que a lubrificação dos olhos sofra um desequilíbrio, traduzido em um desconforto ocular.
Ao final de um dia onde você ficou exposto ao ar-condicionado, às mais variadas telas (celular, computador, tablet, televisão etc) e à poluição do ar, é possível observar algumas mudanças no comportamento dos seus olhos e da sua visão. Algumas dessas alterações são:
- Vermelhidão nos olhos;
- Fotofobia (aumento da sensibilidade à luz);
- Coceira nos olhos;
- Visão embaçada;
- Sensação de areia nos olhos.
Diagnosticando a Síndrome
Se pararmos para analisar, os sintomas da Síndrome do Olho Seco são bem parecidos com outras condições oftalmológicas como conjuntivite e alergias, não é mesmo?
Por isso, é muito importante buscar ajuda médica para que sejam realizados alguns exames a fim de promover um diagnóstico assertivo sobre a condição, zelando pela qualidade de vida e pela saúde ocular do paciente.
O médico oftalmologista é o profissional indicado para avaliar, diagnosticar e tratar problemas relacionados à visão e à saúde dos seus olhos.
Existe tratamento para a Síndrome do Olho Seco?
O tratamento deve ser definido por um oftalmologista de sua confiança e seguir de acordo com as particularidades do seu caso.
O foco principal é melhorar a lubrificação dos olhos, objetivo que pode ser alcançado de duas formas:
- Por meio do uso de colírios específicos que promovem maior lubrificação dos olhos;
- Ou realizando uma técnica de obstrução da saída do canal lacrimal, visando conservar as lágrimas no olho do paciente por mais tempo.
- Nos casos mais graves da doença podem ser indicados a utilização de plugs da drenagem lacrimal que evitam o escoamento da lágrima. Também podem ser prescritos colírios com corticoides e até mesmo indicada cirurgia.
Além disso, algumas ações cotidianas podem ajudar no tratamento e na melhora da qualidade de vida do paciente. São elas:
- Ingerir bastante água;
- Evitar exposição às telas;
- Não se expor, com frequência, a lugares que possuem ar-condicionado;
- Evitar lugares que tenham muita fumaça;
- Fazer uso de lubrificantes oculares prescritos pelo seu oftalmologista.
O mais importante é consultar um oftalmologista de sua confiança, realizar os exames necessários e seguir as orientações do seu médico para que o tratamento tenha o resultado esperado.
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